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Quarta-feira de Cinzas 26/02/2020


O costume de tomar traje penitencial e de cobrir de cinza a cabeça, como expressão de luto e como demonstração dos sentimentos de penitência, já era conhecido no Antigo Testamento e na antiguidade pagã. Jesus também alude às cinzas, quando adverte as cidades galiléias de Corazim e Betsaida contra sua impenitência, clamando: “Se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam convertido, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de pó (cinzas)” (Mt 11,21). Os dados históricos apontam que no século XI surgiu a primeira oração para bênção das cinzas. Já a prescrição de se usar ramos bentos que, no ano anterior, foram usadas na procissão de Ramos, para fazer as cinzas que são colocadas sobre as cabeças dos fiéis, aparece pela primeira vez no século XII. Desde a antiguidade e no Antigo Testamento, até aos mais recentes acontecimentos da Igreja, as cinzas sempre foram entendidos como um símbolo de transitoriedade, de luto e de penitência. Não tem nenhuma referência à morte, mesmo que uma das fórmulas lembre o fiel que é pó e ao pó retornará. Esta fórmula é sim um alerta para a conversão por causa da transitoriedade da vida.


Celebração Eucarística 26/02/2020 - 19h45 na Catedral Anglicana de São Paulo

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